sábado, 28 de janeiro de 2012

Melhores textos: My thoughts on S.O.P.A. by Paulo Coelho

http://paulocoelhoblog.com/2012/01/20/welcome-to-pirate-my-books/

IN THE former Soviet Union, in the late 1950s and 60s, many books that questioned the political system began to be circulated privately in mimeographed form. Their authors never earned a penny in royalties. On the contrary, they were persecuted, denounced in the official press, and sent into exile in the notorious Siberian gulags. Yet they continued to write.
Why? Because they needed to share what they were feeling. From the Gospels to political manifestos, literature has allowed ideas to travel and even to change the world.
I have nothing against people earning money from their books; that’s how I make my living.
But look at what’s happening now. Stop Online Piracy Act (S.O.P.A) may disrupt internet. This is a REAL DANGER, not only for Americans, but for all of us, as the law – if approved – will affect the whole planet.
And how do I feel about this?
As an author, I should be defending ‘intellectual property’, but I’m not.
Pirates of the world, unite and pirate everything I’ve ever written!
The good old days, when each idea had an owner, are gone forever.
First, because all anyone ever does is recycle the same four themes: a love story between two people, a love triangle, the struggle for power, and the story of a journey.
Second, because all writers want what they write to be read, whether in a newspaper, blog, pamphlet, or on a wall.
The more often we hear a song on the radio, the keener we are to buy the CD. It’s the same with literature.
The more people ‘pirate’ a book, the better. If they like the beginning, they’ll buy the whole book the next day, because there’s nothing more tiring than reading long screeds of text on a computer screen.
1. Some people will say: You’re rich enough to allow your books to be distributed for free.

That’s true. I am rich. But was it the desire to make money that drove me to write? No. My family and my teachers all said that there was no future in writing.
I started writing and I continue to write because it gives me pleasure and gives meaning to my existence. If money were the motive, I could have stopped writing ages ago and saved myself having to put up with invariably negative reviews.
2. The publishing industry will say: Artists can’t survive if they’re not paid.
In 1999, when I was first published in Russia ( with a print- run of 3,000), the country was suffering a severe paper shortage. By chance, I discovered a ‘ pirate’ edition of The Alchemist and posted it on my web page.
An year later, when the crisis was resolved, I sold 10,000 copies of the print edition.
By 2002, I had sold a million copies in Russia, and I have now sold over 12 million.
When I traveled across Russia by train, I met several people who told me that they had first discovered my work through the ‘ pirated’ edition I posted on my website. Nowadays, I run a ‘Pirate Coelho’ website, giving links to any books of mine that are available on P2P sites.
And my sales continue to grow — nearly 140 million copies world wide.
When you’ve eaten an orange, you have to go back to the shop to buy another. In that case, it makes sense to pay on the spot.
With an object of art, you’re not buying paper, ink, paintbrush, canvas or musical notes, but the idea born out of a combination of those products.
‘Pirating’ can act as an introduction to an artist’s work. If you like his or her idea, then you will want to have it in your house; a good idea doesn’t need protection.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Melhores textos: Kodak, Yahoo, direitos autorais e a inevitabilidade do digital

Brilhante texto de Alexandre Matias
http://blogs.estadao.com.br/alexandre-matias/2012/01/22/kodak-yahoo-direitos-autorais-e-a-inevitabilidade-do-digital/
Para milhões, baixar gratuitamente é rotina
A Sopa e a Pipa foram o principal assunto da semana passada, mas queria aproveitar para falar de outros acontecimentos ofuscados pela briga entre a indústria de entretenimento e a de tecnologia, mas que podem nos ajudar a jogar uma luz sobre a confusão legal a que estamos assistindo.
Um deles é a concordata da Kodak e o outro, a demissão de Jerry Yang, um dos criadores do Yahoo, do cargo de “cofundador e líder” do site (sim, esse era seu cargo). Ambas notícias podem ser comparadas à clássica anedota sobre a inevitabilidade do digital – quando as grandes gravadoras do mundo resolveram processar seus próprios consumidores (que, graças ao Napster, descobriram que era possível baixar música de graça e à vontade) e deram início ao fim de seu próprio monopólio, o da música gravada e lançada em mídias físicas.
A Kodak, uma empresa centenária, inventou a câmera fotográfica portátil que a tornou sinônimo do aparelho que popularizou. Mas também inventou a primeira câmera digital – na pré-história do mundo digital, nos anos 70. Mas como também vivia de vender filmes, preferiu não investir neste setor, com medo de perder o mercado analógico. Mas, ao manter-se irredutível nesta posição, viu ao mesmo tempo o mercado que queria proteger sumir e outras empresas assumirem as rédeas da fotografia digital. Até mesmo de outros tipos de produto, como a Nokia, que se consolidou no mercado de celulares justamente por apresentar boas câmeras embutidas nos aparelhos. Sua cabeça-dura custou-lhe a própria existência.
A mesma teimosia acabou fazendo Yang pedir demissão do principal cargo do site que criou. O Yahoo, muitos nem sequer devem se lembrar, já foi um dos titãs do mundo digital, numa época em que os sites eram contados aos milhares e as conexões ainda eram discadas. Com a chegada do Google, o site preferiu manter-se preso à lógica de portal, típica da última década do século passado, em vez de apontar links para o resto da rede. Fechou-se em si mesmo e apostava na possibilidade de ser comprado ou fundir-se a algum outro gigante. A Microsoft foi quem mais cortejou o velho líder das buscas, em vão. Até que a chegada de um novo CEO, Scott Thompson, obrigou Yang a sair do holofote – e sacramentar o fim de uma era.
O que nos leva de volta às polêmicas leis antipirataria que ameaçam a existência da web como a conhecemos – não apenas nos EUA, mas em todo o mundo. Não é a primeira vez que o Congresso norte-americano tenta aprovar leis que tentam restringir o avanço da pirataria digital. Mas o que estamos assistindo em 2012 é ao aumento da truculência e da força política de uma indústria que, como a Kodak e o Yahoo, preferem não abraçar o digital inevitável e agarrar-se a uma legislação que não faz sentido em tempos digitais.
O lobby de Hollywood é poderoso e pode ter consequências catastróficas para a rede. Imagine que o simples ato de linkar um vídeo do YouTube no Facebook (que não seja autorizado por seu criador) possa significar até cinco anos de cadeia. Como ironizou alguém no Twitter, se você uploadar uma música de Michael Jackson na internet, pode pegar um ano a mais de cadeia do que o próprio médico acusado de sua morte. Não faz o menor sentido.
Fora que o que é chamado de pirataria pela indústria do copyright é rotina para milhões (bilhões?) de pessoas por todo o planeta. Baixar conteúdo gratuitamente é infração do direito autoral antigo, mas há mais de uma pesquisa mostrando que, quanto mais alguém baixa conteúdo sem autorização, mais gasta no mesmo tipo de conteúdo. As leis não devem parar no tempo – elas devem mudar de acordo com as mudanças da sociedade.
E se insistir nisso, os EUA podem matar seus principais produtos no novo século: Google e Facebook vão ter que mudar completamente seus negócios. Abrindo espaço para alguém, em algum país, criar seu próprio clone de Google ou do Facebook e conseguir um público que antes era dos EUA. E aí pode ser que o cabeça-dura da história seja o próprio governo dos norte-americano.

Conheça mais sobre o tema neste Post http://maurocazetto.blogspot.com/2010/06/melhores-textos-gerenciamento-digital.html

Saiba mais aqui http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed678_o_templo_dos_downloads_sagrados e este aqui http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed678_contra_a_censura_e_o_obscurantismo veja os textos ao lado sobre SOPA e PIPA.

ACTA: Acordo contra pirataria pode levar a uma visão mais fechada da internet em todo o mundo

http://blogs.estadao.com.br/link/acta-e-o-fim/



Fotos Rio da Prata em Bonito MS

Fotos Parque das Cachoeiras MS

Fotos Pantanal MS

Fotos Aquário natural em Bonito MS

Fotos Gruta do Lago Azul em Bonito MS

Fotos Anhumas em Bonito MS

Fotos Animais em Bonito MS

Fotos Rio Sucuri em Bonito MS

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...