sábado, 27 de novembro de 2010

Melhores textos: Amanhã, apaixone-se...

Porque o dia seguinte é o dia mais importante da sua vida.
É no dia seguinte que sabemos se o dia de ontem valeu a pena.
É no dia seguinte que acordamos para a realidade ou dormimos no sonho.
A vida da gente começa no dia seguinte e só existe uma maneira de viver: APAIXONADO.
Por isto dance, dance como se ninguém estivesse vendo você,
Trabalhe como se não precisasse de dinheiro,
Corra como se não houvesse a chegada,
Ame como se nunca tivesse sido magoado antes,
Acredite como se não houvesse frustração,
Grite como se ninguém estivesse ouvindo,
Beije como se fosse eterno,
Sorria como se não existissem lágrimas,
Abrace como se fossem todos amigos,
Durma como se não houvesse amanhã,
Crie como se não existisse crítica,
Vá como se não precisasse voltar,
Faça a próxima viagem como se fosse a última,
Vista-se como se não conhecesse espelhos,
Proponha como se não existissem as recusas,
Brinque como se não tivesse crescido,
Levante como se não tivesse caído,
Mergulhe como se não houvesse medo,
Aprecie como se fosse eterno,
Viva como se não houvesse fim.
Apaixonar-se é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, espere, regue e cuide.
Terá um jardim.
Mas esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas.
Se desistir, não terá um jardim.
Terá um descampado.
A paixão não se vê, não se guarda, não se prende, não se controla, não se compra, não se vende, não se fabrica.
A paixão é a diferença entre o sucesso e o fracasso.
Entre a dúvida e a certeza.
Entre aqueles que gostam do que fazem e aqueles que fazem o que gostam.
Apaixonados não esperam, agem.
A paixão é o que faz coisas iguais serem diferentes.
Lembre-se que a arca de Noé foi construída por apaixonados que nada conheciam de navegação e de embarcação e o Titanic foi feito por engenheiros profissionais, fabulosos, que queriam mostrar seu poder.
Amanhã, quando acordar, pense se hoje valeu a pena e APAIXONE-SE.
Porque em 24 horas você vai entrar no dia mais importante da sua vida: O DIA SEGUINTE.

Enviado por Laudiane Souza

Melhores textos: Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos ,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade

Enviado por Laudiane Souza

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Melhores textos: O método

Na década de 1950 Joseph Wolpe, psiquiatra sul-africano, desenvolveu um método bem sucedido para tratamento de fobias ao combinar técnicas de relaxamento com situações imaginárias de medo experimentadas pelos pacientes. Por exemplo: se o paciente tinha medo de avião, Wolpe iniciava um trabalho de relaxamento profundo. Relaxado, o paciente era convidado a imaginar-se num aeroporto, olhando aviões. Suportando a idéia, o paciente ia para a fase seguinte, imaginando-se andando em direção ao avião. Depois vendo uma escada em sua frente. Em seguida, imaginava-se subindo a escada. Depois olhando dentro do avião. Em seguida entrando... e assim sucessivamente, até chegar à situação imaginária de pânico em que o avião enfrentava turbulências. Segundo o doutor Wolpe, o relaxamento e a tensão se anulavam, acabando com a fobia. O método recebeu o nome de "inibição recíproca" e também "dessensibilização sistemática."

Certos objetos ou situações causam uma sensação de desprazer que gera crises. Quebrar o link entre o objeto/situação e a sensação de desprazer é o segredo do método do doutor Wolpe.

Muito bem. Escrevo sobre o doutor Wolpe pois acho que em seu trabalho (com o sinal trocado) está a explicação para o que anda acontecendo com a sociedade brasileira nesta primeira década do novo milênio: a "dessensibilização moral".

Olha só: temos valores e convicções desenvolvidos a partir de nosso núcleo familiar e com base em nossas experiências de vida. São esses valores fundamentais que fazem de nós o que somos ao conduzir nossos julgamentos e - por consequência - nossas escolhas, atitudes e comportamento.

Imagine-se encontrando uma mala com 10 mil dólares esquecida num banheiro. O que fazer com ela é uma escolha moral. Quem respeita valores e princípios que motivam a devolver a mala, sofrerá a sensação de desconforto de imaginar que o dono nunca será encontrado, que o dinheiro será levado por um espertinho, que poderia resolver este ou aquele problema, etc. Quem não respeita seus princípios não hesitará em ficar com a mala. Quem opta por agir certo, devolvendo o que não é seu, vive o desconforto da escolha moral. Quem não vive seus valores, nem sabe que é necessária uma escolha moral e dirá que "achado não é roubado.".

Pois a dessensibilização moral ataca justamente quem vive o desconforto das escolhas morais. Os exemplos diários daqueles que deveriam dar o exemplo vão aos poucos nos familiarizando com a flexibilização de valores e princípios. A autoridade que não respeita a lei e os malandros que mentem e continuam em suas posições de poder, por exemplo. O caixa do banco que sempre atende mal. A empresa aérea de telefonia que engana os clientes... tudo isso faz com que comecemos a considerar "normal" aquilo que até pouco tempo atrás nos indignava.

E aos poucos vamos relaxando. Ou melhor, ficando "moralmente dessensibilizados". Nos acostumamos com o crime. Com a incompetência. Desistimos de permanecer alertas. Entramos no jogo e pronto! Somos parte do rebanho de bovinos resignados.

Meu amigo, minha amiga, experimente examinar os acontecimentos recentes - políticos, esportivos e policiais - sob a ótica da "dessensibilização moral".

Talvez aquilo que você considerava "acontecimentos extraordinários" revele-se nada menos que um método.

Luciano Pires

http://www2.lucianopires.com.br/
 
Enviado por Iury Ribeiro

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Melhores vídeos: O cristo redentor fechou os braços

RIO - O Cristo Redentor "fechou" os braços, num abraço simbólico ao Rio de Janeiro, algumas semanas atrás.O efeito - uma ilusão de ótica provocada por projeção de luzes e imagens - faz parte da campanha "Carinho de Verdade", de combate à violência e exploração sexual de crianças.Para simular o abraço, o cineasta Fernando Salis usou oito projetores, que cobriram a estátua com imagens do Rio, como sobrevoos de asa-delta, as florestas e até mesmo o trânsito. Ao som de Bachianas Brasileiras n.º 7, de Villa Lobos, e com animação em 3D, a estátua parece fechar os braços.



Enviado por Luis Bueno Baddini

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Conheça meu programa para Diagrama de causa e efeito

clic aqui para baixar o programa em excel


Há algum tempo procurei por uma planilha eletrônica que facilitasse o ensino de análise de causas através do diagrama de Ishikawa (apesar de acreditar que a forma manual é a melhor maneira de fazer), mas os que encontrei os links estavam off, então resolvi fazer uma planilha com uma compilação de alguns arquivos encontrados na internet e em outros materiais. O resultado foi este. Espero que contribua com aqueles que necessitarem.

Melhores vídeos: Um grupo de macacos



Enviado por Mirko

Melhores vídeos: Camiseta para barrigudo




Enviado por Mirko

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Melhores textos: ENTENDER DE GENTE

'Entender de Gente' Max Gehringer - palestrante e colunista de EXAME.
Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal.
Figuras como o Raul. Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta Nanquim.
Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena? O Raul. E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito. Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami,onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais 'burrinho' já tinha sido astronauta. E eu perguntei ao Raul qual era função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer. Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente. Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: 'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'. Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio. É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós,outra se abre. A dificuldade está em que, freqüentemente, ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada, que não vemos aquela que se abriu. (Andrew Carnegie)
Enviado por: Luís Aloise laloise@uol.com.br

Melhores textos: Atitude

Uma mulher acordou uma manhã, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
Bom, disse ela, acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
Humm, disse ela, acho que vou partir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
Bem, disse ela, hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
Yeaah! Exclamou ela. Não tenho que pentear meu cabelo hoje!
ATITUDE POSITIVA É TUDO!

Enviado por:Luís Aloise laloise@uol.com.br

Melhores textos: ENSINAMENTOS DA MÃE

1. Uma gota de prática é melhor que um oceano de teorias, conselhos e boas
resoluções.

2. Um dos principais obstáculos para o estabelecimento de uma harmonia
progressiva é nossa ansiedade em provar ao nosso oponente que ele está
errado e nós estamos certos.

3. Estamos sempre cercados pelas coisas em que pensamos.

4. Não tens direito de julgar um homem a não ser que sejas capaz de fazer
melhor aquilo que ele faz.

5. É necessário nobreza de caráter para não ficares ressentido com alguém
que te fez bem.

6. Para o homem comum, o sábio é uma espécie de caixinha de música, onde é
bastante colocar uma moeda de uma questão para receber a resposta
automaticamente.

7. A nobreza de um ser é medida pela sua capacidade de gratidão.

8. Quando sentires que não sabes nada, então estás pronto para aprender.

9. Apenas o egoísmo é que fica chocado quando encontra egoísmo nos outros.

10. Não é o número de anos que viveste que te faz envelhecer. Tu te tornas
velho quando paras de progredir.

11. Não te importes com a estupidez dos outros, importa-te com a tua.

12. A perfeição não é um máximo nem um extremo. É um equilíbrio e uma
harmonia.

- Mirra Alfassa -

Nota de Wagner Borges: Mirra Alfassa - conhecida como "A Mãe" – foi a
principal discípula de Sry Aurobindo, um dos grandes sábios hindus que viveu
na primeira metade do século 20.
Enviado por: Luís Aloise laloise@uol.com.br

Melhores textos: COMO NASCE UM PARADIGMA

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos dentro de uma jaula.
No centro da jaula, uma escada e sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez, foi subir a escada, sendo rapidamente retirado pelos outros e espancado.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não procurava mais subir a escada.
Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu.
Tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e repetiu-se o fato.
Um quarto, e finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Novamente, os cientistas ficaram com um grupo de cinco macacos, que mesmo, nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar nas bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles, porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui".
Não perca a oportunidade de passar esta história para seus amigos.
Para que uma vez ou outra, questionem-se, por que algumas coisas continuam exatamente como sempre foram.
Enviado por: Luís Aloise laloise@uol.com.br

Melhores textos: O tempo, uma experiência na Suécia

Já vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo,interessante.
Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra.
Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada.
Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações.
Trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.
1. O país é do tamanho de São Paulo;
2. O país tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba, que tem 2 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare... Nada mal, não?
5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.
Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam muitos dos nossos salários.
Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles.
Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.
A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro.Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei: "Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final."Ele me respondeu simples assim: "É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Você não acha? Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira. Deu para rever bastante os meus conceitos.
Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site, é muito interessante. Veja-o! O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.
A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida em que o americano endeusificou.
A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição européia.
A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho,viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor. Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso...Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"? No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde:
"Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos."
"Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango. E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme. Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.Tempo todo mundo tem, por igual! Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo.Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon:"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro"...
Parabéns por ter lido até o final! Muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família. De ficar com a pessoa amada, ir pescar no fim de semana ou outras coisas... Poderá ser tarde demais! Saber aprender para sobreviver... Repasse aos seus amigos, se tiver tempo.
Transforme pessoas comuns em empreendedores globais.
Enviado por: Luís Aloise laloise@gmail.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Melhores vídeos: Como Campeões são feitos - Outro lado da história



Analisar, julgar pela imagem é sempre difícil ou ausente de dados e outros fatos, mas vale a pena para refletir.
Pensar que seja qual for nossa conclusão somos responsáveis pelo que acontece.

Enviado por Everton Monteiro.

Melhores vídeos: People are awesome



Enviado por Iury Ribeiro
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