quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Melhores Pensamentos: Propósito

As mentes brilhantes tem propósito, as demais tem desejos.
Anônimo

Melhores pensamentos: Identidade

Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança e preciso mudar. (Elliot Gould)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Melhores textos: O marido diz: a carregarei até...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse  Jane em tom de gozação. 
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi:  "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..
UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.
 Enviado por:  Carlos Roberto Mussato [mailto:carlosgrafologo@superig.com.br]

Veja com qual candidato você se identifica mais!

 

 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Melhores pensamentos: As leis

As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insetos e são rasgadas pelos grandes. (Solon)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Melhores textos: As colheres de cabo comprido

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno.
Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em Volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.

Não havia fome, nem sofrimento. 'Eu não compreendo', disse o homem a Deus, 'por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?'

Deus sorriu e respondeu:
Você não percebeu?
É Porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.
Moral: Temos três situações que merecem profunda reflexão:
1. Egoísmo: as pessoas no 'inferno' estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;

2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;

3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.
Conclusão: Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.
O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso. Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados. Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.


Enviado por Stefano Satin

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Melhores dicas: Como fazer uma boa apresentação


Como apresentar um projeto e
manter a platéia acordada

1) Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2) Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.
3) Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
4) Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
5) Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá direto ao computador. Com o sistema datashow, você dá um clique cada vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas cartolinas com as principais informações da palestra. "Você vai mostrar que está sempre pronto para enfrentar o pior", diz Polito.
6) Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o paletó abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
7) Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
8) Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito. Além de melhorar a dicção, pode ser muito romântico.
Dicas de Reinaldo Polito concedidas à Revista Você S.A., em abril de 1998, para Maria Tereza Gomes
Esses e outros conceitos são desenvolvidos no curso de expressão verbal ministrado pelo Professor Reinaldo Polito.
Escolha o mais apropriado para você - Cursos
 

"Permitida a reprodução desde que citada a fonte - www.polito.com.br"
 
Dicas para usar bem o humor
Não se limite apenas às palavras. Use todos os recursos de que puder dispor, como a expressão corporal, a inflexão da voz e, principalmente, a pausa.

2) Evite sempre a vulgaridade. Mesmo que as pessoas possam rir, resista. A médio e longo prazo, sua imagem irá se deteriorando e você perderá credibilidade.

3) História boa é história nova, fresquinha, colhida no pé. Só narre um fato antigo ou conhecido se puder dar a ele uma roupagem tão nova que o faça parecer inédito.

4) Procure só usar o humor que esteja diretamente ligado ao assunto que aborda, a não ser que seu objetivo seja o de reconquistar a atenção do ouvinte, pois, neste caso, excepcionalmente, não precisará estar relacionado ao tema.

5) Faça com que o humor pareça estar sempre nascendo no momento da sua apresentação, fruto da sua presença de espírito. Assim, terá mais graça e valorizará ainda mais a sua imagem.

6) Prefira fazer humor a partir da circunstância da apresentação, usando fatos ou pessoas do próprio ambiente.

7) Histórias longas são o maior veneno para o humor. Quanto mais breve puder ser, melhor. Treine essa qualidade no dia-a-dia, fazendo tiradas bem-humoradas, rápidas, brevíssimas.

8) Cuidado para não parecer pretensioso. Ao usar o humor, não demonstre estar se vangloriando do seu feito. Ria como se estivesse surpreso com a própria graça.

9) Minha avó já dizia: graça por graça, uma vez só basta - portanto, nada de querer bancar o engraçadinho o tempo todo. Lembre-se de que tem uma mensagem para transmitir e que o humor o está ajudando nesta tarefa. A não ser que o objetivo seja só o de entreter as pessoas.

10) Esteja pronto para a desgraça. Nem sempre o humor dá resultado. Assim, esteja preparado com um plano B. Se não der certo, faça uma auto-gozação dizendo por exemplo que essa foi muito ruim, que não teve mesmo muita graça. Quase sempre funciona.

Pecados capitais da linguagem oral
1) Exemplo: "Haja visto o progresso da ciência..."
Explicação: a forma "haja visto" não se aplica a este caso. O correto é "haja vista", e não varia. "Rubens Barrichello poderá ser campeão, haja vista o progresso que tem feito com o novo carro".

2) Exemplo: "Para mim não errar..."
Explicação: "mim" não pode ser sujeito, apenas complemento verbal ("Ele trouxe a roupa para mim"). Também pode completar o sentido de adjetivos: "Fica difícil para mim..."

3) Exemplo: "Vou estar enviando o fax..."
Explicação: embora não seja gramaticalmente incorreto, o gerúndio é uma praga. É feio e desnecessário. Melhor dizer "Vou enviar o fax".

4) Exemplo: "Ir ao encontro de...", "ir de encontro a..."
Explicação: muita gente acha que as duas expressões significam a mesma coisa. Errado. "Ir ao encontro de..." é o mesmo que estar a favor. "Ir de encontro a..." significa estar contra, discordar.

5) Exemplo: "Eu, enquanto diretor de marketing..."
Explicação: também é inadequado. Melhor dizer "Eu, como diretor de marketing..."

6) Exemplo: "Fazem muitos anos..."
Explicação: quando o verbo "fazer" se refere a tempo, ou indica fenômenos da natureza, não pode ser flexionado. Diz-se: "Faz dois anos que trabalho na empresa", "Faz seis meses que me casei".

7) Exemplo: "A nível de Brasil..."
Explicação: "a nível de" é uma expressão inútil. Pode ser suprimida ou substituída por outras. Exemplo. Em vez de "A empresa está fazendo previsões a nível de mercado latino-americano", use "A empresa está fazendo previsões para o mercado latino-americano".

8) Exemplo: "Não tive qualquer intenção de errar"
Explicação: não se deve usar "qualquer" no lugar de "nenhum" em frases negativas. O certo é dizer "Não tive nenhuma intenção de errar".

9) Exemplo: "Há dez anos atrás..."
Explicação: redundâncias enfeiam o discurso. Melhor dizer "Há dez anos" ou "Dez anos atrás". "Há dez anos atrás" é o mesmo que "um plus a mais".

10) Exemplo: "Éramos em oito na reunião"
Explicação: não se usa a preposição "em" entre o verbo ser e o numeral. O correto é dizer "Éramos oito".

O jeito simples de falar bem em público

Veja como pode ser simples planejar e fazer apresentações de sucesso. Acompanhe passo a passo um conjunto de regras que irão ajudá-lo a falar em público com segurança e desembaraço.

1) A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação
·  Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem.
·  Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções.
·  A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação.
·  Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro confiante e suas apresentações serão mais eficientes.

2) Não confie na memória - leve um roteiro como apoio
·  Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema.
·  Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio.
·  Aja assim até encerrar a apresentação.
·  Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a seqüência da apresentação, ao mesmo tempo que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio diante do público.
·  Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e todas as informações que possam mostrar a seqüência das idéias.
·  Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a seqüência planejada está sendo seguida.

3) Use uma linguagem correta
·  Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca comete erros gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver representando.
·  Tenho relacionado alguns erros comuns cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e sinto que as platéias que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete.
·  Os mais graves são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia tola", entre outros.
·  Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.

4) Saiba quem são os ouvintes
Se você fizer a mesma apresentação diante de platéias diferentes talvez até possa ter sucesso, mas por acaso, a previsão, entretanto, é que não atinja os objetivos pretendidos.
·  Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação.
·  Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.

5) Tenha começo meio e fim
·  Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma apresentação: Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou.
·  Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o tema que irá abordar.
·  Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a platéia acompanhará seu raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar.
·  Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo, deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Se pretende falar de uma informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surgisse.
·  Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos técnicos e científicos, etc.
·  Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os argumentos refutando essas objeções.
·  Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los das resistência dos ouvintes, diga qual foi o assunto abordado, para que a platéia possa guardar melhor a mensagem principal.

6) Tenha uma postura correta
·  Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura.
·  Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em determinadas circunstâncias, são naturais e corretas.
·  Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem "evite", "desaconselhável", "não é recomendável", e outras que se pareçam com essas.
·  Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. caso contrário é preferível que fique parado.
·  Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação.
·  Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural.
·  O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria.
·  Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.

7) Seja bem-humorado
·  Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade.
·  Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante.
·  Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.

8) Prepare-se para falar
·  Assim como você não iria para a guerra municiado apenas com balas suficientes para acertar o número exato de inimigos entrincheirados, também para falar não deverá se abastecer com conteúdo que atenda apenas ao tempo determinado para a apresentação. Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor, isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos.
·  Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. Atenção para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá expor.
·  Acredite, se conseguir falar de maneira semelhante na frente da platéia será um sucesso.

9) Use recursos audiovisuais
·  Esse estudo é impressionante - se apresentar a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de 10% do que falou. Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65% do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos. Nada de Power Point acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de máquina de escrever, e outros ruídos que deixaram de ser novidade há muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação.
·  Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como "colinha", só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário.
·  Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler.
·  Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras.
·  Apresente números em forma de gráficos.
·  Use cores contrastantes, mas sem excesso.
·  Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização da platéia e facilite sua movimentação.
·  Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as chances de aparecerem problemas.

10) Fale com emoção
·  Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem?
·  A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.

Dez regras básicas para produzir
um bom visual
1. Coloque um título

O título do visual auxilia o ouvinte a identificar imediatamente as informações que irá observar.
Um bom título deve ser simples, de poucas palavras e muito esclarecedor.
Normalmente o título deve ser colocado na parte superior do visual.

2. Faça legendas

Colunas coloridas e linhas horizontais serão apenas colunas coloridas e linhas horizontais se não forem identificadas por legendas.
Facilite a visualização das legendas arredondando os números. Prefira, por exemplo, colocar que a população é de 15 milhões de habitantes, em vez de escrever 15.001.600, a não ser que esses 1.600 habitantes sejam muito importantes para a informação - o que é pouco provável.

3. Escreva com letras legíveis

Alguns visuais são produzidos com letras tão pequenas que só quem está nas primeiras fileiras consegue ler. Os demais ficam sem entender do que se trata e, por isso, podem perder o interesse pela exposição.
Escolha letras grandes, com tamanho suficiente para serem lidas por todas as pessoas da sala.

4. Limite a quantidade de tamanho das letras

Você conseguirá melhor uniformidade se usar o máximo de três tamanhos de letra por visual.
Com um número reduzido de tamanho, as letras poderão ser lidas mais rapidamente.

5. Componha frases curtas

Cada frase deve representar em essência uma idéia completa, com o menor número de palavras possível. De maneira geral, seis ou sete palavras são suficientes.

6. Use poucas linhas

Como idéia de grandeza, se o visual for elaborado no sentido horizontal, procure usar seis ou sete linhas. Se for no sentido vertical, poderá chegar a oito ou nove linhas.

7. Use cores

Use, mas não abuse.
Com a facilidade proporcionada pelos atuais programas de computadores, algumas pessoas fazem de seus visuais verdadeiros mostruários de cores e pecam pelo excesso.
Use cores contrastantes para destacar bem as informações e, a não ser que seja muito necessário usar um número maior, estabeleça um limite de três a quatro cores por visual.

8. Use apenas uma idéia em cada visual

Identifique a idéia central da mensagem e restrinja-se a ela no visual.

9. Utilize apenas uma ilustração em cada visual

A ilustração pode ajudar a tornar clara a mensagem, facilitando a compreensão dos ouvintes. Uma única ilustração é suficiente. Se precisar, complemente o visual com setas e flechas que orientem o sentido em que a informação deve ser lida - horizontal, vertical, de cima para baixo, de baixo para cima, etc.

10. Retire tudo o que prejudicar a compreensão da mensagem

Retire todas as informações desnecessárias, como números, gráficos, legendas que possam distrair a concentração ou dificultar o entendimento do ouvinte. Só deixe no visual os dados que facilitem a compreensão da mensagem.

Melhores apresentações: Pelé vs Maradona

Melhores textos: 50 Lições de Liderança

NÚCLEO RH
Consultoria e Desenvolvimento

Você acha que estes são tempos loucos?
Você ainda não viu nada! Tudo vai ficar muito mais louco, turbulento e difícil. Por Tom Peters


Senhoras e senhores, “coloquem o cinto de segurança”. Por favor, voltem imediatamente para os seus lugares! Certifiquem-se de que suas mesinhas estão travadas. Coloquem o assento na posição vertical. Agora, controlem-se: Estamos entrando em tempos turbulentos!
Os últimos anos foram definitivamente loucos. Para os próximos cinco, teremos de passar de loucos a complemente loucos. Nossa vida profissional será recheada de altas apostas, alto risco, incerteza e ambigüidade. E, claro, desempenho rigoroso. Você terá de inventar a própria carreira, estabelecer sua
marca, promover seu projeto individual. Nesse caos, uma nova liderança vai emergir como o elemento mais
importante do mundo dos negócios. E liderança, diz o consultor Tom Peters, é o atributo que tem tem a maior demanda e a menor oferta no mercado.


1. Líderes visionários são importantes. Mas grandes administradores são fundamentais. A liderança tornou-se tão caaaalma nos anos 90! Gire a manivela e produza uma visão. Administração? Isso era coisa para os fracos, os molengas e os que estão no fim da linha. Bem, visão é uma coisa muito elegante, mas a excelência mantida por uma companhia vem de um grupo de administradores capazes. Os grandes administradores são o cimento de uma organização, Eles criam e mantêm unidas as pessoas que detêm o poder nas companhias de alto desempenho. Não se deixe influenciar pelo velho mantra que diz que “os administradores são chatos e os líderes são calmos”. Em vez disso, siga o Princípio de Peters: “Os líderes são calmos. Os administradores também.”


2. Sim, há épocas em que o culto da personalidade funciona! O.k., aqui vai o caminho paradoxal e ziguezagueante da liderança em tempos aloprados. É verdade que há épocas de verdadeiro perigo corporativo em que ninguém consegue fazer o que é necessário – a não ser um líder visionário de estatura maior do que a vida. Na minha opinião, o primeiro líder de negócios que foi capaz de estabelecer um culto da personalidade mais ou menos desse teor foi Lee Iacocca. Quando ele assumiu a Chrysler, em 1978, a
companhia estava no leito de morte. A Chrysler voltou-se para ele assim como um país volta-se para líderes carismáticos em tempos de guerra. Há épocas em que necessitamos de um líder que ofereça uma visão grandiosa, popular – alguém que simbolize um novo enfoque para os negócios.


3. A liderança é confusa como o diabo. Mantra número 1 da liderança: tudo depende. Há vários anos Victor Vroom, professor de organização e administração em Yale, desenvolveu um modelo que mais tarde foi adaptado e popularizado por Ken Blanchard. O que eles diziam: que nós temos de pensar sobre liderança situacional – a pessoa certa, o estilo certo, para a situação certa. Ví isso quando trabalhei na consultoria McKinsey. A firma descarrilara, e os negócios elegeram Alonzo McDonald como sócio- administrador. Não fizeram isso por gostar dele (ele não era da espécie dos que atraem afagos), mas sim porque era o cara certo para consertar tudo o que estava quebrado. McDonald encorajou os que tinham um desempenho fraco, apertou os sistemas de controle e colocou a empresa de volta no patamar lucrativo. Depois disso, os sócios o chutaram para a Casa Branca, onde ele se tornou diretor. Um lema: “A situação é que manda”. Um líder para todas as épocas? Você está sonhando!


4. No que se refere a talento, a liderança não é coisa de rendimento-médio. “Não existe um eu em um time.” Que bobagem! Será que alguém realmente pensa que o técnico Phil Jackson ganhou seis campeonatos com os Chicago Bulls nivelando o talento de Michael Jordan com o do resto do time? Sim, o trabalho de equipe é importante. Não – o trabalho de equipe não significa baixar o nível de alguém extremamente talentoso pelo menor denominador comum. Linha final: os times espetaculares invariavelmente são constituídos por indivíduos talentosos que lutam uns contra os outros. Com auxílio de um líder talentoso, porém, eles conseguem cultivar o ego e ganhar os campeonatos como uma equipe. Ao mesmo tempo.


5. Líderes amam a confusão. Um líder que mereça ser lembrado? O fabuloso professor do seu filho – aquele que vê cada uma das almas que lhe foram confiadas como peças únicas. O professor que você deve evitar custe o que custar? Aquele que faz todos os garotos ficarem sentadinhos nas carteiras, incapacitados de se expressar. Não há confusão – e nenhuma criatividade, nenhuma energia. Você quer uma liderança? Vá procurar um incrível professor e veja o jogo que ele faz com a classe.


6. O líder raramente é – ou nunca é? – o que apresenta o melhor desempenho. Um vez lí que as três maiores transições psicológicas que um ser humano adulto enfrenta são o casamento, o nascimento do primeiro filho e o primeiro cargo como chefe. Em cada uma desses situações as pessoas aprendem a viver e a ter sucesso. É por isso que não há decisão mais importante para uma companhia do que a de
selecionar os seus gestores de primeiro escalão. O melhor líder de um time raramente é o melhor jogador. É
apenas o que acabamos de dizer: o melhor líder. Os líderes divertem-se orquestrando o trabalho de outros
– e não o executando eles próprios.


7. Líderes entregam em domicílio. Se você quer ser um verdadeiro líder, precisa imitar o entregador de pizzas: é melhor entregar em domicílio! Nos últimos cinco anos, as idéias e o comportamento controlado contaram. E o que conta, agora? Desempenho. Resultados.


8. Líderes criam o seu próprio destino. Acredite: durante os próximos cinco anos não haverá lugar para burocratas. Somente as pessoas que tomam a determinação pessoal de liderar sobreviverão – e isso é verdade para todos os níveis de todas as organizações. De uma maneira surpreendente vimos isso acontecer onde menos se esperava: entre os militares. A experiência que a Marinha ou o Exército podem passar a alguém é que os líderes são necessários em todos os níveis. É isso o que acontece também hoje nas guerras e corporações. A verdadeira batalha começa quando o computador é posto fora de combate, o capitão é morto, o tenente é gravemente ferido, o sargento hesita, e, de repente, aquele agricultor de 18 anos encontra-se no combate. E a vida e a morte da companhia, do time, ou do projeto dependem do equilíbrio das coisas. Isso é liderança em todos os níveis, ensinada muito melhor no trabalho, no dia-a-dia, do que numa faculdade de administração.


9. Líderes vencem usando logística. Visão – claro. Estratégia – sim. Mas quando você vai para a guerra deve ganhar usando logística superior. Depois que a Guerra do Golfo acabou, a mídia focalizou a estratégia que foi usada por Colin Power e executada por Norman Schwarzkopf. Na minha opinião, o cara que ganhou a Guerra do Golfo foi Gus Pagonis, o gênio que cuidou de toda a parte logística. Não importa o quanto a
sua visão e a sua estratégia sejam brilhantes se você não puder ter soldados, armas, veículos, gasolina, comida – e botas, pelo amor de Deus! – para dar às pessoas certas, no lugar e na hora certa.


10. Líderes entendem o poder supremo dos relacionamentos. Quando tudo está preparado, o que importa são os relacionamentos que os líderes criaram com seus seguidores. O lema favorito do general americano Douglas McArthur era: “Nunca dê uma ordem que não possa ser obedecida”. As mulheres sabem disso e investem em relacionamentos – esse é um dos motivos pelos quais a primazia do talento de liderança disponível no mundo de hoje está com as mulheres!


11. Líderes fazem tudo ao mesmo tempo. Qual é o item mais restrito hoje, amanhã e depois de amanhã? O tempo. O futuro pertence ao líder que consegue fazer uma dúzia de coisas simultaneamente. E quem é ele? Quero dizer, ela? Quem consegue administrar mais coisas ao mesmo tempo? Quem se ocupa dos detalhes? Quem encontra novas pessoas? Quem faz mais perguntas? Quem ouve melhor? Quem encoraja a harmonia? Quem trabalha com uma lista imensa de coisas para fazer? Quem é melhor em se manter ligada nas outras pessoas? Bem, isso é uma pessoa de mil ofícios! Vamos chamar as mulheres de líderes!


12. Líderes se comprazem com a ambigüidade. Os próximos cinco anos serão uma viagem na montanha-russa da economia. O que significa que os líderes serão desafiados não apenas a tomar decisões baseadas em fatos. Terão também de entender o sentido dos sinais conflitantes e difíceis de
detectar que chegam através do nevoeiro e do barulho. Líderes conseguem manipular quantidades imensas de ambigüidade.


13. Líderes eletrificam o ambiente de trabalho. Nos velhos tempos a rede dos negócios fornecia um meio operacional direto: eu sou um vice-presidente, você é um vice-presidente. Se eu quero algo seu, convido-o para um drinque e consigo o que desejo. Agora o poder está difuso, as alianças estão sempre mudando e os canais das tomadas de decisão são fluidos e indiretos. O jogo de hoje é: eletrifique seu ambiente de trabalho. A maneira de fazer uma venda ou de influenciar uma decisão de alto impacto é construir, alimentar e mobilizar uma rede de influenciadores-chave em cada nível.


14. A liderança é a arte do improviso. O jogo – aliás, o livro essencial de regras – muda continuamente. A competição muda o tempo todo. Assim, os líderes precisam também mudar, continuar a reinventar a si próprios. Líderes têm de estar prontos a adaptar, mudar, esquecer, perdoar. Têm de estruturar novos papéis e novos relacionamentos para eles próprios, para sua equipe e para os sócios.


15. Líderes confiam nos seus instintos. “Intuição” é uma palavra que adquiriu uma conotação ruim. Intuição é a nova física. É uma maneira prática, einsteiniana , de tomar decisões difíceis, Linha fina: quanto mais loucos os tempos, mais os líderes devem desenvolver sua própria intuição – e confiar nela.


16. Líderes confiam na confiança. Meu parceiro comercial, James Kouzes, e o seu colega Barry Posner, disseram isso no livro Credibility – How Leaders Gain it and Lose it, Why People Demand it, (Ed. Vossey Bass). Num mundo louco, nós exigimos alguém em quem possamos confiar. Como subordinado, confio em um líder que aparece, faz as coisas mais difíceis e depois volta no dia seguinte cheio de vitalidade.


17. Líderes são monstros natos no que se refere a assumir o poder. Há duas maneiras de lembrar o legado que Jack Welch nos deixou como líder. A primeira é que ele criou mais valor para os acionistas da da GE do que qualquer outro líder dos dias modernos. Ele também criou mais líderes do que ninguém. Quando pensamos em Welch, não o associamos à palavra “visão”, mas a padrões rigorosos de
desempenho, conquista de poder, liderança e desenvolvimento de talento. Aliás, Welch é um grande gestor.


18. Líderes esquecem com facilidade. Peter Senge teve, há dez anos, uma intuição brilhante: a de que as companhias deveriam ser organizações de aprendizado. Minha campanha em 2001 as companhias devem ser organizações capazes de esquecer. A Enron, que tem sido definida como a mais inovadora das corporações norte-americanas, é o mais importante exemplo disso. Ela não está amarrada ao que fez ontem. Você tem uma idéias? Não hesite. Trabalhe nela enquanto ela é original! Não funciona? Tente outra coisa.


19. Líderes sempre aparecem com modelos novos. Muitos estão preocupados com a criação de organizações de lato desempenho. Mas eis o que eu digo: tempos doidos requerem organizações com altos padrões de desvio! Líderes sabem que as organizações precisam renovar as reservas de genes. É o que acontece quando os líderes esquecem as práticas antigas e abrem sua mente às novas. Isso também acontece – e de uma maneira mais eficiente – quando os líderes aparecem com novas pessoas, que tenham idéias novas. Como líder, faça com o seu pessoal o que a Cisco fez com a tecnologia: adquira uma nova linha de pensamento adquirindo uma nova linha de pensadores.


20. Líderes cometem erros – e não esquentam a cabeça com isso. Ninguém – repito, ninguém – faz tudo certo na primeira vez. A maioria não faz nem na segundam nem na terceira, nem na Quarta. Winston Churchill disse que “sucesso é a habilidade de ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”. Churchill fracassou de missão em missão – até que deparou com uma grande missão e salvou o mundo. À medida que os tempos ficam mais loucos, você verá um número maior de erros. Quando você comete erros, tem de reconhecê-los logo, mudar – para amanhã cometer erros mais friamente.


21. Líderes amam trabalhar com outros líderes. John Roth, presidente da Nortel, diz: “A nossa estratégia deve se ligar à de clientes que lideram indo para o ataque. Se nos concentramos nos clientes que ficam na defensiva, também nos tornaremos defensivos”. AMÉM! Os líderes podem ser reconhecidos pela companhia. Se você estiver trabalhando com pessoas que são líderes, que têm clientes que também são líderes que compram de fornecedores que são líderes – então você poderá se manter na liderança durante os próximos cinco anos. Líderes trabalham com líderes. É isso aí – muito simples.


22. Líderes têm humor. Ninguém é infalível. Para sobreviver nestes tempos difíceis, você terá de rir de si mesmo e das situações muito mais vezes do que imagina. O humor é a melhor arma para evitar que você e sua equipe enlouqueçam.


23. Líderes criam marcas. Você não será um líder nos próximos cinco anos se não for capaz disso. A capacidade de criar uma marca é que vai dar o tom da cultura e estabelecer as idéias que dão corpo à empresa. Essa é a marca registrada de um líder. Se você ainda não consegue fazer isso, trate de aprender.


24. Líderes também sabem quando devem desafiar as marcas. Em tempos loucos, as especificações do caráter corporativo devem estar abertas a uma re4avaliação constante. O que funcionou nos últimos cinco anos poderá funcionar, mas também poderá  não funcionar nos próximos cinco anos.


25. Líderes têm bom gosto. Existe uma coisa chamada bom gosto. Talvez palavra melhor para isso seja “graça”. Eu adoro esta citação, da designer Celeste Cooper:” A minha palavra favorita é graça - seja ela graça extraordinária, graça salvadora, graça sob fogo, Grace Kelly. A maneira como vivemos contribui para
a beleza – seja no modo como tratamos as outras pessoas, seja como tratamos o ambiente”. Os líderes que podem mudar a nossa vida não se intimidam com palavras como graça, beleza e gosto.


26. Líderes não criam seguidores, criam mais líderes. Um número grande de líderes antiquados mede a sua influência pelo número de seguidores que diz Ter. Mas os maiores líderes são os que não têm seguidores. É só pensar em Martin Luther King Jr. Ou Nelson Mandela. Eles procuravam mais líderes, para que pudessem transmitir-lhes o poder de descobrir  e criar os seus próprios destinos.


27. Líderes gostam do arco íris – por razões complemente pragmáticas. Mas uma boa palavra que adquiriu um significado ruim: “diversidade”. Diversidade, durante os últimos 20 anos, transformou-se na “coisa certa a fazer”. Bem, quando os tempos são difíceis, a diversidade não é só uma boa coisa – ela é um item de sobrevivência. O que se tem contra a diversidade é o que se tem contra a homogeneidade: quando o mundo está passando por mudanças repentinas, imprevisíveis e assustadoras, você precisa de Ter uma reserva de diversidade de genes. Você precisa Ter múltiplos pontos de vista. Em suma época heterogênea, a homogeneidade é insatisfatória!


28. Líderes não sucumbem ao próprio sucesso. Um número grande de pessoas obteve sucesso – um sucesso realmente grande – nos últimos cinco anos. Algumas delas pensam que são responsáveis por isso. Mas, em tempos difíceis, os líderes não acreditam No que os jornais dizem sobre eles. E nunca permitem que as suas organizações se mostrem complacentes! A confiança gera um sentimento de infantilidade. Mais uma vez: amém.


29. Líderes nunca são apanhados lutando na guerra passada. Esse é o velho problema dos generais recobertos de medalhas: estão sempre se preparando para lutar na última guerra. A lição tirada da História, aplica-se ao mundo dos negócios. Em que ramo de negócio você está? A única resposta que faz sentido no mundo de hoje é: só Deus sabe? Você pertence ao time que começou a usar a Internet logo que ela apareceu? Ótimo! O único problema é que a Internet ainda está usando fraudas. Só agora os velhos gigantes estão despertando para usar o seu potencial. Qual é seu próximo ato totalmente novo?


30. Os líderes têm de passar sua mensagem. Eles se preocupam em não jogar fora o bebê junto com a água do banho. Já falei que estes nossos tempo são paradoxais? Pois são. Mas aqui está o outro lado
da moeda: Enquanto está combatendo a coerência você deve agir de maneira coerente. Para ser
‘”excelente” (gerar lucros, garantir a qualidade e satisfazer os clientes), você deve ser coerente e construir uma infra-estrutura de produção também excelente. Mas a obsessão que permite que você atinja objetivos
de ganho e de qualidade é que o torna vulnerável às novas e estranhas ameaças. Imagine só: gostar da
água do banho e ter de jogá-la fora.


31. Líderes prezam os assassinos que há dentro da sua organização. Os líderes, conscientemente ou não ultrapassam os limites da sabedoria convencional. Os líderes verdeiramente grandes passam ao nível seguinte. Eles procuram na organização quem queira ultrapassar a sua própria sabedoria e reverenciam essas pessoas. Os grandes líderes honram as pessoas que querem depô-los, os assassinos do seu meio. Repitam comigo: os verdadeiros líderes aclamam Brutus!


32. Líderes adoram a tecnologia. A tecnologia é a arquiteta da mudança. Você de  amá-la e não simplesmente gostar ou tolerar. Se não, você se tornará sua vítima e não seu parceiro de mudanças. Não é preciso se transformar em um técnico. Mas você tem de adotá-la e cuidar dela. Ela é sua amiga, sua amante e às vezes lhe será infiel. Não importa. Ela está remodelando o mundo. E você deve pular alegremente para dentro dela – essa é a melhor maneira de amá-la.


33. Líderes sempre têm uma paixão escondida na manga. Líderes sonham em technicolor, vêm o mundo com cores mais brilhantes, e imagens mais definidas e de alta resolução. Em última análise,
liderança é ter, criar, mostrar e difundir energia. Os líderes emocionam, irrompem e têm um entusiasmo sem limites. O lógica é: se você não amar o que está fazendo, se não estiver completamente apaixonado pelo seu projeto, sua equipe, seus clientes e sua empresa, então por que diabos está fazendo tudo isso? E por
que, com mil diabos, esperaria que alguém o seguisse?


34. Líderes sabem: energia gera energia. Cada empresa ou equipe ou projeto bem sucedido funciona com apenas uma coisa: energia. A tarefa do líder é transformar-se na fonte de energia que impulsiona os outros. Mas, às vezes, a situação fica preta e o resultado parece duvidoso. Então eu digo: faça de conta, porque a energia é essencial. E se você tem de fingir, finja! Pois é assim que você dará o pontapé inicial no ciclo energético. A natureza fará o resto e a energia começará a fluir. Resumido: o função do líder é ser um distribuidor de entusiasmo.


35.  Líderes organizam a comunidade. Não importa se você está descobrindo novos talentos, fazendo uma venda ou estabelecendo uma parceria. Tudo o que você faz é estabelecer raízes. O cargo que ocupa pode indicar que você é um líder. Você tem de levar seus clientes a votarem em você, seus fornecedores e seus empregados também. E como agir para eles fazerem algo mais que simplesmente aparecer? Você os recruta e vai ganhando o voto deles dia-a-dia.


36. Líderes respeitam os outros. A essência dessa mensagem é: para conquistar o respeito respeite os outros. Converse e ouça seu funcionário da mesma maneira como ouve e fala com o gerente ou com o seu diretor. Interesse-se profundamente pelo que ele é e tem a dizer. Atenção. Respeito. Os líderes se importam com as suas conexões, porque as move montanhas.

37. Líderes aparecem. Vale a pena mostrar engajamento e respeito, fazendo por exemplo uma viagem de
6 mil milhas para realizar uma reunião de 5 minutos. Hatim Tyabkji, que era CEO da Verifone, viajou uma vez da África do Sul ao Colorado e fez uma palestra de uma hora para apenas 30 pessoas. Por que? Porque 3 meses antes dessa data ele prometera estar lá Eu garanto que as pessoas prestaram um atenção enorme
no que ele disse.


38. Liderança é desempenho. Você de estar consciente de seu comportamento, porque todas as outras pessoas estão. Os líderes se esforçam para passar a mensagem certa na maneira como andam, falam, se vestem e se posicionam. A liderança não diz respeito somente à ação, mas também à atuação.


39. Líderes são grandes contadores de histórias. Um desempenho tem de Ter um roteiro. Porque as histórias são coisas reais. Falam do que lembramos, como aprendemos e visualizamos as coisas que podem se realizar. Se você quiser despertar o interesse, apresente não somente números, pois são aborrecidos. Conte-lhes uma história. As histórias são sempre pessoais, apaixonadas e preenchem um propósito.


40. Líderes dão uma causa a cada pessoa. Se você quiser que as pessoas prestem muita atenção,
aliste-as numa causa que possa despertar seu interesse. Todos fazemos o impossível por uma causa. Mas por um negócio, apenas trabalhamos. Qual é a sua causa?


41. Líderes concentram-se no material sutil. Pessoas. Valores. Caráter. Engajamento. Uma causa. Tudo o que pareceria blablablá para o mundo dos negócios é material que merece a atenção dos líderes – sempre. É por isso que a liderança é uma arte e não uma ciência. Se a questão fosse só atingir números, seria só um problema matemático. Mas a liderança é um dos mistérios humanos. Nestes tempos, à medida que se torna mais difícil atingir os números (ou sequer entendê-los), a frustração acarreta a tentação de ser um líder do tipo “deixa que eu resolvo”. Rapidamente veremos porém quem é que vai conservar a energia
da empresa diante da ambigüidade e da adversidade.


42. Líderes pensam, ou melhor, sabem que podem fazer a diferença. Chame isso de otimismo insano ou excesso de autoconfiança. E isso não é ter um ego inflado mas um saudável e inquestionável senso de adequação. Um líder assim atrai outros que partilham desse sentimento, e a partir dele surge uma equipe que fará a diferença.


43. Líderes sempre acham tempo para usar o telefone. Nos livros há uma forte contracorrente afirmando que os líderes são pessoas de ação! Eles são, também, grandes faladores: falar ao telefone, ficar concentrado na sua mensagem, repetir o mesmo mantra até que você não possa suportar mais o som da sua própria voz – e, depois, repetir a mensagem. Quando você começar a ficar saturado dela,
provavelmente é que ela estará sendo difundida na organização. Não é possível ser um líder do tipo forte e silencioso. Você tem de ser um comunicador incansável.


44. Líderes escutam com toda a atenção. Falam. Escutam. Não, você não tem de fazer tudo o que lhe pedem. Mas, se mostrar que está realmente escutando o que lhe dizem, estará demonstrando respeito pelas pessoas. Ouça enquanto pode, para liderar quando for o seu dever.


45. Líderes tem prazer em rodear-se de pessoas que são mais espertas que eles próprios. Não se desespere, porque você não achará todas as respostas. E o que é mais importante: não se espera mais que você as tenha. Porque ninguém pode ter todas as respostas! O que esperam é que você contrate pessoas – em todos os níveis da organização – que tenham as respostas. Se tiver confiança suficiente para contratar as pessoas que tenham mais talento do que você próprio, será conhecido como um líder audacioso. Do contrário, parecerá fraco e inseguro.


46. Grandes líderes são grandes políticos. Liderança não é coisa pra gente fraca. É o mundo real da política organizacional e do que é preciso fazer para que as coisas sejam concluídas. Não é o endosso do jogo sujo. Estou só dizendo que não se pode fingir que o jogo não vai ficar duro. Vai.


47. Líderes criam um sentido para as coisas. Assim, não é somente tomar decisões e fazer produtos ou serviços. Sua função é também criar significados. São eles que possibilitam a absorção de um propósito definido no meio do caos, mudança ou entulho do mundo global.


48. Líderes aprendem. Adivinhe a pior coisa que pode acontecer a você como líder? Exaurir o seu capital intelectual. Pelo fato de estar tão ocupado em fazer, em produzir, você pode parar de aprender. Seu prazo de validade pode vencer e você nem se dar conta.


49. Líderes...? Agora é com você: qual é a sua proposta para tempos tão difíceis? O que, na sua opinião, os líderes devem fazer para ter sucesso nos próximos 5 anos?

50. Os verdadeiros líderes sabem quando devem parar de trabalhar. Muito trabalho deixa de ser feito por aqueles que permanecem no posto além do seu prazo de validade. Como saber a hora de parar? Quando você sabe que uma idéia não vai funcionar antes mesmo de experimentá-la, quando vê um problema conhecido de volta ao seu dia-a-dia e quando já resolveu tantas vezes a mesma coisa, que ela já não apresenta mais o mesmo interesse. Quando você lembra que se tornou um líder por representar um desafio ao convencional e reconhece que agora você representa o status quo. Quando você deixou de cumprir todos os outros 49 itens da lista. Então, volte ao número 1 e recomece tudo outra vez.

Rua Pernambuco, 189 – 13o andar – Cep 30130-150 - BH/MH -  Pabx: (31) 3213-6565 e-mail: nucleovg@brfree.com.br

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Melhores textos: Assim mesmo...

 Assim mesmo...

 

 

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, 
ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-la de 
egoísta, interesseira.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é vencedor, terão alguns falsos 
amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas 
podem enganá-lo.
Seja honesto e franco assim mesmo.

O que você levou anos para construir, 
alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

O bem que você faz hoje pode 
ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo.

 

Dê ao mundo o melhor de você,

mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final das contas, 
é entre você e Deus. 
Nunca foi entre você  e as outras pessoas.

 

Madre Tereza de Calcutá

 

 Enviado por Laudiane Souza

Melhores textos: Viver ou juntar dinheiro? ( Max Gehringer )


Viver ou juntar dinheiro ( Max Gehringer )?
 
Há determinadas mensagens que, de tão interessantes, não precisam nem sequer de comentários. Como esta, que recebi certa vez. Abre aspas. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na conta bancária. É claro que não tenho esse dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. Fecha aspas.
 
 
 Enviado por  Laudiane Souza



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Melhores dicas: Conheça o Slideshare


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Melhores apresentações: Ressonância Schumann



Veja análise sobre esta apresentação:

http://mbarbatti.sites.uol.com.br/def/p60.html

domingo, 1 de agosto de 2010

Melhores pensamentos:Palavras

As palavras sabem de nós coisa que ignoramos delas.
René Char
Do livro: O segredo da comunicação interpessoal

Melhores textos: Quanto vale um conselho

PENSAMENTO NACIONAL
Quanto vale um conselho
HSM Management perguntou a 25 dirigentes de empresas de grande  sucesso no Brasil qual era o melhor conselho que eles haviam recebido  na vida, tão bom a ponto  de ter ostensivamente influenciado sua vitoriosa carreira. E surpresa: a necessidade de buscar a felicidade, a aceitação do diferente, a simplicidade e a preocupação com os outros também revertem em sucesso.
Quanto vale um  conselho? "Se conselho fosse bom,  ninguém dava; vendia."  Este é um dito popular muito  antigo  no Brasil, e bastante utilizado  por quem  não aceita ouvir conselhos.
Mas, ao que tudo  indica,  a sabedoria popular errou nesse caso. Em vez do ceticismo escondido nessas palavras, um sentimento sincero  de gratidão aflorou na consulta  feita por HSM Management a 25 brasileiros  extremamente bem-sucedidos.
Eles fizeram mais: mostraram que, ao contrário do que muita gente pensa, os vencedores não nascem prontos; eles se desenvolvem  e com ajuda de familiares e de mentores.
"Tive a felicidade de conviver, ao longo da minha vida, com pessoas de grande sabedoria que não só me deram  preciosos  conselhos mas transformaram minha  forma de pensar  e agir. Poderia me lembrar de mais de uma centena deles", afirmou, por exemplo, Christina Carvalho Pinto.
Christina e outros  24 empresários e executivos  foram  solicitados  a responder a uma única  pergunta: "Qual foi o melhor conselho que o senhor/a senhora já recebeu e que fez diferença em sua carreira?".  E, para  quem  imaginava  que  as respostas  teriam  o viés ultracompetitivo da nova economia, ofereceram uma lição surpreendente: ainda são valores como a disciplina pessoal e a preocupação com os outros que pavimentam o caminho para o sucesso sustentável.
HSM Management reuniu uma amostra  representativa de dirigentes empresariais. Os líderes  consultados são brasileiros  de diferentes regiões  do País, como  o mineiro Alair Martins,  o baiano  Emílio Odebrecht e o catarinense Décio da Silva, e até brasileiros  da China  e do Japão, como Robert  Wong e Chieko Aoki. Têm origens  diversas, como Fábio Barbosa, neto de fazendeiro, ou Edson Bueno, que passou uma infância pobre no interior paulista. E quanto à faixa etária,  como definiu Wong, são jovens de diferentes idades.
As empresas  que esses líderes comandam também formam um mosaico diversificado. Dividem-se em industriais, comerciais e de serviços e, enquanto algumas  estão na linha de frente da tecnologia, outras  carregam marcas  mundialmente  conhecidas –inclusive brasileiras,  como a H. Stern, de Richard  Barczinski. Elas variam entre grande e pequeno porte,  e, neste  caso, são obrigatoriamente destaques em seu segmento de atuação.  E revezam-se entre o controle nacional e as multinacionais.
E quem  são os conselheiros lembrados? Pessoas da família  aparecem em  primeiro lugar dos 25 líderes  entrevistados, 12 citaram  conselhos de um parente. Antigos chefes também provaram ter grande influência na trajetória de seus subordinados, como  fica evidente em dez casos.
Foram mencionados ainda professores, categoria que aqui abrange desde professores universitários até instrutores de programas de treinamento, passando por  consagrados autores  de livros de administração.
Como  comentou um dos executivos  procurados, fosse esta reportagem nos Estados Unidos,  é possível que os executivos  procurados já sacassem uma listinha  dos conselhos que anotaram ao longo dos anos; no Brasil, requer-se tempo  para pensar,  pois ninguém é tão disciplinado assim. Tanto melhor. Isso levou os entrevistados a refletir profundamente sobre os ensinamentos que realmente incorporaram e aplicam  em seu cotidiano e que, a seguir, compartilham gentilmente com os leitores de HSM Management.
Voltando  à pergunta inicial sobre quanto vale um conselho: ele pode  não valer nada. Mas, se efetivamente "implementado", pode  valer tudo.  Cada conselho deste artigo é um convite à reflexão. Aproveite!
OZIRES SILVA
Presidente da Pele Nova Biotecnologia e fundador da Embraer – Indústria tecnológica
"Muitas vezes, o comodismo ou cansaço me fazem querer faltar a algum compromisso. Mas reúno forças, lembro-me das palavras de um velho comandante da Força Aérea Bra- sileira (FAB) e acabo indo.  Ele gostava de dizer: 'Somente tem sorte quem  vai'.
"A frase pode  soar estranha, mas vou explicar  seu contexto. Eu e mais nove colegas dávamos nossos primeiros passos como oficiais-aviadores da FAB na Base Aérea de Belém, Pará. Certo  dia, um deles foi designado por nosso comandante para  representar a Base em um evento e ficou desalentado; para cumprir a missão, deixaria  de fazer um vôo!
"Percebendo seu desânimo, o comandante fitou-o nos olhos e ensinou: 'Somente tem sorte quem vai. Quem fica, seja qual for a razão, pode perder uma expressiva oportunidade'. Resignado, meu colega foi. Ao voltar, soube que seu substituto sofrera um acidente fatal.
"Ao longo da minha  vida, tenho pensado sempre  nisso. Poucas foram as vezes que me arrependi de comparecer a algum compromisso. E, em diversas ocasiões, realmente ganhei por ter estado presente. Procuro usar de muita prudência quando dou um conselho, mas, nesse caso, acredito que o que ouvi do meu comandante faz todo o sentido  na vida competitiva de hoje, em que as oportunidades surgem  nos momentos mais inesperados. Por isso, repito:  só terá sorte quem  for."
JAYME BRASIL GARFINKEL
Presidente da Porto Seguro Seguros Serviços de seguros
"Quando finalmente decidi ingressar  na Porto Seguro, empresa dirigida  por meu pai, Abrahão  Garfinkel, eu tinha  apenas  27 anos de idade  e muitas ambições  individualistas, típicas de qualquer jovem executivo.  Eu havia trabalhado em outras  empresas  e queria consolidar carreira na  Porto.  Ao compartilhar isso com  meu  pai, recebi  um  conselho fantástico:  'Você só será grande se a empresa for grande também'. De maneira simples e direta,  o conselho me fez compreender que,  ao contrário da minha  tendência naquele momento, o importante era pensar  no coletivo e não somente em meus interesses  individuais dentro da corporação.
"As palavras do meu  pai ecoaram por  toda  a minha  carreira, servindo  como  sólido alicerce para a construção dos meus princípios pessoais e profissionais e para o sucesso da Porto Seguro. Meu conselho hoje para os jovens executivos é que sempre interajam com o mundo ao seu redor: pensem na equipe e se desprendam dos interesses pessoais. O ápice do sucesso só é atingido quando o coletivo passa a ter mais significado que o particular."
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AMAURY OLSEN
Presidente da Tigre S.A. – Indústria de materiais de construção de PVC
"Em 1989, fui convidado pelo presidente, fundador e principal acionista da Tigre, João Hansen Junior, para assumir a diretoria industrial. Respondi que não era engenheiro, minha formação principal é em administração de empresas. Mas o sr. João, com sua sabedoria, argumentou que tudo  que eu precisava para assumir essa diretoria era de bom senso.
"Naquela época eu estava em função de staff na companhia e a Tigre não vivia um bom momento, com fábricas obsoletas, gestão inadequada de pessoas, níveis hierárquicos em demasia,  banheiros deteriorados, restaurantes com comida  ruim  e, conseqüentemente, baixa produtividade. Munido  de bom senso, fiz, com minha  equipe, as modernas e produtivas fábricas da Tigre, que hoje são benchmarks mundiais.
"Esse conselho, do nosso então  presidente, tem sido válido em muitas das minhas  de- cisões e 'pavimentou' minha  trajetória para que, em 1995, eu fosse convidado para ser o presidente da empresa, função  que exerço  até hoje. Foi tão útil que tenho repetido esse conselho, aparentemente simplório, mas incrivelmente eficaz, para muitas pessoas."
RICHARD BARCZINSKI
Presidente da H. Stern – Indústria e comércio de jóias
"Em 1996, havíamos acabado de alugar nossa loja da rua Oscar Freire, em São Paulo, e fizemos um projeto de arquitetura com nossa equipe interna. Já tínhamos o layout pronto quando Roberto Stern  me perguntou por  que  não  tentávamos algo totalmente novo e diferente do que havia sido feito até então.  Sem querer, ele me chamou a atenção sobre a importância de pensar  diferente e explorar os variados ângulos  e visões de um mesmo assunto.
"Essa loja da Oscar Freire foi o laboratório para o desenvolvimento de uma nova linguagem de arquitetura que viria a tomar  forma e ser o nosso padrão mundial de loja. E passei desde então, como regra diante de qualquer desafio, a discutir soluções diferentes, criativas e instigantes. Eu me monitoro para não me acomodar em fazer as coisas sempre  iguais.
"Se fosse dar outro  conselho, talvez dissesse: 'Não seja o dono  da verdade'.  É preciso ser humilde, ouvir os conselhos alheios e aprender com eles. Isso e a disposição  para enxergar as diversas alternativas possíveis são os passos fundamentais do processo de tomada de decisão nos negócios."
ALAIR MARTINS
Presidente do Grupo Martins – Comércio atacadista
"Minha família cuidava da roça numa  pequena propriedade da zona rural  de Martinésia, distrito  de Uberlândia, Minas Gerais. Desde menino tinha  decidido mudar para a cidade  e trabalhar no comércio. Então,  meu  pai me disse: 'O melhor conselho sempre será o bom  exemplo'. Ele se preocupou em falar isso porque queria  que  eu servisse de exemplo para meus irmãos e temia que eu perdesse, na mudança de atividade, os valores que ele tanto  respeitava:  ética, humildade, justiça e lealdade. Segundo ele, só é possível confiar nas pessoas que  praticam aquilo  que  exigem  dos outros.  E seus filhos deveriam ser pessoas assim.
"Esse conselho me levou a lutar  para  melhorar sempre, tanto  no aspecto  profissional como no pessoal. Sendo cada vez melhor, eu poderia dar exemplos cada vez melhores de trabalho, persistência, determinação e garra, e ter credibilidade cada vez maior. Adotei o conselho paterno como lema, portanto, e o divulgo sempre  por toda a nossa organização.
"Se um jovem executivo me pedisse um conselho, eu diria isso, mas também falaria sobre como é vital amar muito tudo o que se faz e ser inovador, estando sempre disposto a aprender e a aperfeiçoar as coisas. Não existe nada no mundo que não possa ser melhorado."
MANOEL AMORIM
Presidente da Telefônica São Paulo – Serviços de telefonia
"Eu era gerente de produto da Procter & Gamble  em 1992. Fernando Aguirre  era o presidente da empresa no Brasil e, claro, meu  chefe.  Ele me disse o seguinte:  'Manoel, você deve escolher, a cada ano que entra,  um ou dois projetos  grandes em que possa fa- zer a diferença e concentrar todo o seu foco, todos os seus esforços'. Isso significa pensar grande e conseguir executar, priorizando recursos de todos os tipos para o projeto focado. Essa idéia tem pautado minha  carreira desde então.
"Posso dizer que o conselho tem funcionado muito bem para mim e acho que deu certo para ele também. Hoje Aguirre, que é mexicano, é o CEO da Chiquita Brands,  empresa norte-americana bastante bem-sucedida."
EMÍLIO ODEBRECHT
Presidente do conselho de Administração da Odebrecht  S.A. – Construção civil
"Melhor do que qualquer conselho é o bom exemplo. E, ao longo de minha  vida –na infância, na adolescência e no transcorrer de minha  carreira profissional–, fui encontrando nos bons exemplos as mensagens que me serviram muito  mais que os eventuais  bons conselhos. A mensagem fundamental, aprendida nos exemplos de meus avós e de meu pai, foi: 'É melhor servir do que ser servido'.
"Há outras  mensagens que  quero destacar, recolhidas nas relações  de trabalho com líderes e liderados, no desafio cotidiano do empresariamento: 'Transforme os problemas em oportunidades e seja persistente, sempre. Se a circunstância obrigá-lo a atravessar um charco,  saiba sair limpo  do outro  lado. Conviva e aprenda com a natureza e nunca tire dela mais do que precisa para sobreviver. A hierarquia está sempre  nos objetivos e o que importa é o que  é o certo,  não  quem  é o certo.  Em qualquer circunstância, o enfoque deve ser sempre  na contribuição'.
"Essas mensagens guiaram  muitas das minhas  atitudes e decisões. Por isso, se fosse dar um conselho a um jovem executivo,  diria  que  faça uso delas como  eu fiz e as divulgue entre seus pares e os demais jovens de sua empresa. Estou certo de que lhes serão muito úteis."
WASHINGTON OLIVETTO
Presidente da W/Brasil – Serviços de comunicação
"Eu estava começando na Lince Propaganda como redator de publicidade. Tinha  19 anos de idade e apareceu a oportunidade de escrever meu primeiro comercial de televisão. Era um filme para as torneiras Deca com MVS (Mecanismo de Vedação Substituível), que impedia vazamentos.  Escrevi um roteiro no qual  um pingo  d'água  caía da torneira em seqüência, transformando-se em rios, cascatas etc. e tal. Meu diretor de criação,  Sergio Graciotti,  leu o texto e comentou: 'A idéia é ótima, mas tente  deixar  mais simples'.
"Depois de ouvi-lo, mantive só o tal pingo em close repetidas vezes, enquanto a locução em off explicava a idéia. Graças a esse conselho, o filme ficou sintético  e perfeito, tendo inclusive  ganhado um  Leão  em  Cannes  naquele ano  –coisa que  na  época  era  praticamente impossível para  a publicidade brasileira  e para  um garoto  como eu, no primeiro emprego, uma espécie de sonho  inimaginável. Aprendi  naquele momento que, tanto  na publicidade como na vida, o mais simples é o melhor. E já repeti  esse conselho inúmeras vezes por aí."
PAULO BELLINI
Presidente da Marcopolo  S.A. – Indústria de carrocerias de ônibus
"'Filho, tem  o máximo  de  cuidado e consideração quando tratares  com  pessoas  e, de um  modo  especial,  com  colegas  e subordinados. Todos  gostam  de tratamento sim- ples e espontâneo.' Esse foi o conselho que  ouvi, em fins do ano  de 1949, do meu  pai, Alberto  Bellini, que  era o diretor industrial de uma  metalúrgica com aproximadamente 4 mil empregados na  época.  Eu era  jovem, tinha  22 anos,  e estava iniciando como sócio  na  Marcopolo, que  se  chamava  então   Fábrica  de  Carrocerias Caxiense  – Nicola &; Cia. Ltda., e teria empregados subordinados a mim, quase todos mais idosos do que eu.
"O que meu pai queria  dizer era uma espécie de 'Respeite os subordinados, principalmente os mais velhos; trate-os como trata toda a gente'. Esse conselho chegou no momento certo.  Era a primeira vez que  eu lidava com pessoas diferentes dos meus  amigos. Além disso, havia tudo  por fazer, e nós precisávamos  da criatividade daquelas pessoas. Segui o conselho e o resultado foi que todos crescemos  juntos."
RENATO BERNHOEFT
Presidente da Bernhoeft Consultoria Societária – Serviços de consultoria
"Eu estava com 19 anos de idade e me encontrava prestes a enfrentar minha  primeira experiência fora do País, no México, em um programa de desenvolvimento comunitário organizado pela  Unesco.  No treinamento para  participar do programa, um  diretor da Unesco me disse algo que jamais vou esquecer: 'Nunca compare os ideais de sua cultura com a realidade da cultura alheia'. É o melhor conselho que registro  até o momento em minha  vida. Fez-me começar a pensar  nas diferenças entre as pessoas e na importância de estarmos  atentos  a elas. Fez-me ver a relevância  de adotar  uma postura de respeito às diferentes culturas.
"Como  o Brasil é um  país multicultural, os brasileiros  dão  como  certo  seu respeito às diferenças. Esse é um mito. Quando os jovens me pedem um conselho, incentivo  que realmente vivenciem o diferente com respeito e com um esforço para compreender sem comparar. A comparação, em circunstâncias assim, é sempre  desonesta.
"Isso influenciou minha  vida tanto  no âmbito  pessoal como  no profissional. Por um lado,  sou um  gaúcho  que  descende de alemães,  casou-se com  uma  peruana e vive em São Paulo. Por outro, assessoro famílias empresárias das ascendências mais diversas e em todas as regiões do Brasil, e diariamente me dedico  a contribuir para que seus membros encarem suas diferenças internas como oportunidades."
DÉCIO DA SILVA
Presidente da WEG – Indústria de motores elétricos
"Meu pai costuma dizer o seguinte:  'Quando faltam máquinas, você as pode  comprar; se não tiver dinheiro, pode  pedir  emprestado; mas homens, você não pode  comprar ou pedir  emprestado, e homens motivados  por uma idéia são a base do êxito'.
"Em outras  palavras, seu conselho é: 'Motive as pessoas que trabalham na empresa'. Sempre o ouvi dizer isso, desde que me conheço por gente.  E, de fato, levamos essa idéia muito a sério na WEG, da fundação meu pai, Eggon João da Silva, foi um dos três fundadores aos dias atuais. Nós a repetimos exaustivamente, para todos os colaboradores.
"O que aprendi com esse conselho? Que, mais do que investir em produtos, temos de apostar  nas pessoas, porque qualquer resultado sempre  estará associado à maneira particular com que as pessoas desenvolvem seu trabalho. É essa bagagem, repleta de sabedoria e experiências, que gera o conhecimento da empresa e faz a diferença. É essa filosofia que nos tem levado a crescer e nos instigado  na busca de novos desafios."
GIOJI OKUHARA
Presidente da Faber-Castell – Material escolar e artigos de escritório
"Fazia pouco  tempo  que me formara em administração de empresas  e que fora pro- movido para a área de marketing da Colgate-Palmolive. Eu estava cheio de idéias teóricas, tinha acesso a vários relatórios de pesquisa de mercado, fazia estatísticas de performance de vendas. Mas, um belo dia, o sr. Bill Shanahan, que na época era gerente-geral da Colgate no Brasil, me deu o conselho mais importante da minha  carreira: 'Tome decisões basea- das em fatos, mas vá além, para entender o que está por trás deles. Você deve vivenciar a realidade do mercado, falando  com seu consumidor e com seu cliente'.
"O sr. Shanahan dizia para literalmente ir até a casa do consumidor e procurar entender quais eram  os seus sentimentos e razões para  escolher  determinado produto ou marca. Ele pregava também que se fosse até o cliente e se descobrisse  como estava a execução da sua estratégia versus a concorrência, quais eram seus desafios no ponto-de-venda.
"Sei que, quanto mais posições você galga na hierarquia de uma empresa e mais próximo fica do topo, mais difícil é seguir esse conselho. Os compromissos tendem a fazê-lo
permanecer no conforto do escritório e distante da realidade. Mas sei também que segui-lo é possível, pois eu o coloquei –e coloco– em prática em diferentes desafios. E a vivência do mercado deve ser ampla.  É importante vivenciar as Baixadas Fluminenses e Osascos, em vez de ficar só na Zona Sul ou nos Jardins. Deve-se vivenciar Caracas, Bombaim  e Xangai, mesmo que você prefira Paris ou Nova York. Vale acrescentar que o sr. Shanahan se tornou hoje o presidente mundial da Colgate."
CHIEKO AOKI
Presidente da Blue Tree Hotels – Serviços de hotelaria
"Quando me formei na faculdade, achava que estava preparada para conquistar o que desejasse. Sem querer cortar  as minhas  asas, meu pai me fez ver que não era bem assim; o caminho da verdadeira conquista na vida era outro. Disse meu pai: 'A nossa felicidade depende da felicidade de outras  pessoas; apenas  proporcionando felicidade é que conquistamos  nossa própria felicidade'.  Na hora  não o entendi muito  bem, mas, como boa filha de japoneses,  calei e aceitei. Só com o tempo  fui compreendendo a magnitude de suas palavras.
"Isso pode  parecer uma retórica fácil, mas trata-se de algo muito  difícil de incorporar e fazer  acontecer. Mais importante, é um  conselho válido em  qualquer circunstância, desde a vida pessoal até os treinamentos em hospitalidade que fazemos no Blue Tree com o objetivo de deixar  os hóspedes felizes e satisfeitos com os nossos serviços.
"Em nossos treinamentos, utilizamos uma frase da Madre Teresa de Calcutá que complementa o conselho do meu  pai de certa  forma:  'Não deixe  jamais que alguém  que se achegou de ti vá embora sem se sentir melhor ou mais feliz'."
FÁBIO BARBOSA
Presidente do Banco Real  ABN Amro  – Serviços bancários
"Escolhi dois conselhos para compartilhar. Um deles se aplica aos campos pessoal e profissional e me foi foi dado  por meu avô quando eu tinha  18 anos de idade:  'Nunca faça nada  de que  possa se arrepender'. Isso norteou todas  as decisões  que  tomei  na vida até hoje.  Não me sentia  confortável com aquilo?  Não teria  como  explicá-lo para minha filha, por  exemplo?  Poderia dar problema no futuro?  Não teria volta? Não, eu não faria.
"Quem  quiser  uma vida tranqüila deve experimentar esse filtro.  Hoje o conselho do meu avô já entrou no piloto automático –tomo decisões dessa maneira sem nem perceber, como uma segunda natureza. Mas, no início de carreira, me fiz essa pergunta centenas, milhares de vezes, disciplinadamente, e não seguia adiante até que houvesse uma resposta satisfatória.  Sou radical  em transparência e não  apenas  no  discurso.  Estou  convencido de que a vida é um encadeamento de coisas e de pessoas; portanto, tudo  que se faz tem conseqüências.
"O outro  conselho, este profissional, recebi de um antigo chefe na Nestlé, o sr. Ramos, quando eu estava no começo de carreira, por volta de 1982. Ele me recomendou: 'Procure se cercar de gente  que o complemente; ninguém é completo'. Sei que seguir esse conse- lho requer um grande esforço.  A tendência do ser humano é conviver com seus iguais. Pois eu garanto: trata-se do caminho mais fácil, porém não do melhor. É preciso  buscar a complementaridade."
LUIZA HELENA T. I. RODRIGUES
Diretora-superintendente do Magazine Luiza – Comércio varejista
"Eu tinha  11 anos e gostava muito  de dar  presentes. Minha  mãe  reagiu  a essa tendência  minha de forma  bem  diferente do usual.  No lugar  de dizer  'não  gaste', como fariam outras  mães da época,  ela me deu uma lição: 'Pense em ganhar o que você quer gastar'. Esse conselho foi muito  importante para  mim; atribuo ao exercício de buscar alternativas de ganho o hábito  de sempre  buscar solução para tudo, até para as situações mais difíceis.
"Eu também sou mãe e, quando meu filho começou em seu primeiro trabalho, eu lhe escrevi uma carta com alguns conselhos nos quais creio profundamente: acredite sempre em você mesmo e em sua fé no Absoluto; procure não mitificar coisas nem pessoas; tenha sempre uma atitude de troca: o importante é dar e receber; não abra mão por nada da sua ética, moral e crença na evolução do homem; saiba que você tem uma missão –descubra-a e lute por ela; tenha tempo  para tudo –organize-se, crie ritmo e rotina;  tenha paixão pelo que faz, pois só assim o fará melhor e mais fácil; seja sempre  você mesmo e nunca omita a verdade a transparência é importantíssima."
ROBERT WONG
Managing partner da P&L – Educação executiva personalizada
"Cresci ouvindo  dois grandes conselhos do meu pai, Jun Chow Wong, que nos deixou recentemente aos 98 anos. A primeira lembrança de um deles remonta aos meus 12 anos:
'Pense grande e aja grande'. Meu pai exemplificava didaticamente para  mim e meus ir- mãos: se for para organizar uma festa, que ela seja memorável; se quiser dar um presente, que seja verdadeiramente significativo. Esse conselho influenciou profundamente minha forma de viver.
"O outro  conselho paterno influenciou meu caminho pela vida. Para meu pai, educar era o mais importante, pois era o que levava as pessoas a realizar  seu potencial. A mensagem dele foi tão incisiva nesse sentido  que todos os seus filhos acabaram trabalhando com educação de um modo  ou de outro. Eu, por exemplo, me graduei engenheiro, fui headhunter, mas agora fundei uma empresa voltada para a educação de executivos.
"Quando era pequeno, eu sentia certo ciúme dos meus amigos ocidentais constantemente beijados e abraçados por seus pais. Meus pais raramente faziam isso e eu me perguntava se eles me amavam. Hoje compreendo quanto me amaram. A forma  chinesa  de amar  é educar. Quando beijamos  e abraçamos, criamos vínculo com o outro  e, assim, o prende- mos; quando educamos, nós o fazemos aprender, soltando-o  no mundo para que realize seu pleno  potencial. Meu pai amava tanto  os filhos que, em vez de nos prender, nos fez aprender. E, com esses dois conselhos, ajudou-me a buscar realizar meu pleno  potencial. Por tudo  isso, agradeço, a ele, a minha  mãe e a todos os meus ancestrais."
EMILIO UMEOKA
Diretor-geral da Microsoft Brasil – Serviços de desenvolvimento de software
"Estava cursando o penúltimo ano da Texas A&M University, nos EUA, e me preparava para  entrar no competitivo mercado de trabalho daquele país e um professor  me disse:
'Na sua vida, você terá  mais ou menos  20 grandes decisões  a tomar  –cinco  mais, cinco menos.  Quando se vir diante de uma delas, pense  bastante, pondere os prós e contras  e use bem sua intuição!'.
"Toda vez que tenho de decidir algo, eu paro e penso: será que esta realmente é uma das 20 decisões mais importantes que tomarei na minha  vida? Ou trata-se de uma simples decisão, banal e cotidiana? De certa maneira, posso dizer que esse professor  me ensinou a tomar decisões. E decisões são a tônica da vida. Uma frase em inglês, dita por esse mesmo professor, resume  o espírito  do que eu quero dizer: 'At the end of the day, life is about choice'. Traduzindo livremente, 'No final do dia, viver é fazer escolhas'."
ROGER INGOLD
Presidente da Accenture no Brasil – Serviços de consultoria
"Meus conselhos talvez pareçam óbvios, mas na  vida prática  são bastante úteis.  O primeiro é: sempre  se coloque na posição de seu cliente.  Imagine  a melhor forma de ele receber as informações que você quer passar e quais os valores importantes para ele e para sua empresa. Antecipe  –e tenha uma resposta  preparada para– as prováveis objeções que ele possa ter, imaginando o que o faria aprovar  ou rejeitar uma proposta.
"Esse conselho chegou a mim diversas vezes, mas me recordo que  o tema  relativo  à
'antecipação das objeções' tornou-se prioritário para mim em um treinamento de vendas de que participei há mais de dez anos, ministrado por uma empresa argentina chamada La Salle.
"Outro  conselho valioso que recebi  ainda no início de carreira foi: sempre  defenda a melhor solução  técnica  para  determinada situação.  Não caia na tentação de misturar o aspecto  político  nas decisões,  tirando a clareza do que é correto. Hoje tenho certeza  de que isso vale a pena.  É assim que você constrói  sua reputação."
JOÃO LUIZ SOUZA
Líder da IBM Business Consulting Services na América Latina – Serviços de consultoria
"Eu estava empregado em uma conceituada empresa multinacional de bens de consumo. Tinha  dois anos de formado e sete de experiência profissional. Já havia passado por cinco  organizações e não  me encantara com nenhuma das atividades  desempenhadas. Nem sequer  cheguei a conhecer os diretores das companhias em que trabalhei.
"Um amigo pessoal da mesma área me mostrou, então,  como virar o jogo. Ele sugeriu que eu procurasse trabalhar em uma empresa onde  minha  função  estivesse diretamente relacionada com o objetivo-fim do negócio. Assim, seria capaz de gerar diferenciais tanto para  a empresa como  para  a própria carreira. E eu troquei de emprego: fui para  uma empresa de consultoria de negócios  e de tecnologia.
"Isso fez muita diferença na minha  qualidade de vida. Afinal, passamos a maior parte do  dia dedicados a nossa  profissão  e é preciso  haver  satisfação  pessoal.  A partir  desse momento passei a ver o trabalho de outra  forma,  com mais prazer,  o que  reverteu em crescimento profissional."
CHRISTINA CARVALHO PINTO
Presidente do Grupo Full Jazz de Comunicação – Serviços de publicidade
"Recebi um conselho maravilhoso  de Alex Kroll, na época chairman mundial do grupo Young & Rubicam,  além de grande amigo e sócio. Começavam  os anos 90, eu presidia  a Y&R no Brasil e conversava com ele sobre  o crescente desestímulo que  vinha sentindo, apesar  do meu  sucesso profissional. Enxergava  alienação e superficialidade na área  de comunicação. Via gigantescas e rápidas  transformações no comportamento humano e, a despeito disso, a quase totalidade das corporações anunciantes e dos grupos  de comunicação mantinha a crença,  já então  anacrônica, de que para comunicar marcas o grande desafio  consistia  apenas  em elencar argumentos competitivos e apresentá-los de forma criativa. O consumidor não merecia nada  maior,  nada  mais relevante.
"A conversa com Alex me abriu  um portal  inteiramente novo quando ele disse acre- ditar  que,  dali para  frente, para  que  o marketing e a comunicação pudessem de fato cumprir suas missões e obter  maior  eficácia,  nós, profissionais, deveríamos buscar  não apenas  benefícios para  as marcas,  mas também benefícios para  os consumidores. Uma simples frase gerou  em mim um verdadeiro turbilhão de reflexões e insights. Levou-me a redirecionar toda a trajetória profissional, desde o dia-a-dia no trabalho até o modelo de grupo  de comunicação que me faria sentido, passando pelos novos serviços que deverí- amos oferecer não apenas  aos clientes,  mas a seus consumidores, à sociedade como um todo e ao nosso planeta. O Grupo  Full Jazz, que fundei  em 1996, foi fruto desse processo de redirecionamento.
"Eu diria  hoje  que  o grande desafio,  em  qualquer área  profissional, está não  em desenvolver  capacidades técnicas,  mas em  descobrir o verdadeiro significado do  que fazemos  e a relevância  do nosso  trabalho para  o ser humano. Nunca  façam nada  sem se perguntar: 'Para o que  serve o que  estou  fazendo?'.  A vida sem significado não  tem sabor nem  alegria."
EDUARDO BOM ANGELO
Presidente da Brasilprev  S.A. – Serviços de previdência privada
"Os conselhos mais valiosos que  recebi  trago  da  minha infância  e adolescência. Da minha mãe veio o ensinamento de que adquirir conhecimento permanentemente seria o meu  grande guia nos caminhos que  desejasse  trilhar e construir ao longo  da vida. Do meu pai vieram a ética e a transparência como princípios absolutos  em todas as relações.
"Segui essas referências naturalmente e, ao longo do tempo, descobri que se transformaram em minhas raízes mais importantes, meus pilares, os elementos do meu DNA. Eu sempre dou esses conselhos em aulas, apresentações, palestras e outros  contatos com jovens."
MAURICIO CESCHIN
Superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo – Serviços de saúde
"Quando tinha 28 anos, fui nomeado gerente de uma operadora de seguros de saúde. E descobri que meus subordinados, na maioria,  tinham sido meus professores na faculdade de medicina. Era meu primeiro cargo de gestão e meu pai me aconselhou: 'Ao contratar ou avaliar alguém,  lembre-se:  o que  ele sabe, nos ensinará; o que  não  sabe, aprenderá conosco, mas valores e princípios –éticos e morais– são formados muito antes de qualquer experiência profissional. A principal característica que diferencia uma pessoa das outras é o berço'.  Meu pai não se referia  a ser nascido  em classes sociais privilegiadas,  é claro, mas ao apego a valores e princípios, algo que se aprende ainda criança.
"Na área de gestão de saúde, era difícil encontrar jovens profissionais com experiência profissional e conhecimento técnico  específico e, a partir  desse conselho, eu me senti mais tranqüilo e passei a investir tempo  no desenvolvimento de profissionais com perfis e pré-requisitos adequados, que hoje são chamados de 'talentos'.
"Se eu fosse dar um conselho a alguém, seria algo na mesma linha. Eu apenas acrescen- taria outras lições que aprendi: viva intensamente, tenha experiências desafiadoras, se auto- conheça, enfrente seus medos, seja curioso, leia muito, escute, preste atenção ao que ocorre a sua volta, trate todos de forma igual, seja justo, ético e íntegro. E, principalmente, cuide de sua saúde, tenha prazer  e faça as coisas com amor."
ROGÉRIO OLIVEIRA
Presidente da IBM no Brasil – Produtos e serviços de tecnologia da informação
"Trinta anos atrás, eu tinha  acabado de passar pelo programa de treinamento de trainees da IBM e estava indo  a campo,  trabalhar em vendas. Um alto executivo  da empresa me entrevistou e disse: 'Você sempre  deve ser capaz de se colocar  no lugar do outro  em uma negociação. Isso é fundamental para construir uma carreira'. Esse executivo era uma espécie de coach da companhia e seu conselho me marcou profundamente.
"Eu era muito  jovem e a conversa  me ajudou a entender o que  é ser um IBMista e o que  significava viver os valores da companhia na prática.  Ajudou-me a enxergar, também, as possibilidades de carreira que a empresa podia me oferecer e como muitas delas desafiariam meus talentos. Foi nesse contexto que ele me aconselhou e eu percebi que era a chave para atingir  meus objetivos e crescer  como profissional. Quando você se põe  no  lugar  do outro, é possível ter  clareza  de até onde  ir, onde  ceder,  do que  não  abrir  mão,  de forma  equilibrada, que  busque  um  resultado de negociação ganha-ganha."
EDUARDO SOUZA ARANHA
Presidente da Souza Aranha Marketing Direto – Serviços de marketing direto
"Em 1992, estava almoçando com  Stan  Rapp,  guru  do  marketing norte-americano com o qual eu tinha  um relacionamento bastante freqüente. Na época,  eu encaminhava o reposicionamento da nossa empresa como agência  de marketing direto e ele fez uma observação que, para mim, se traduziu numa  contribuição única: 'Transforme seu cliente no seu melhor colaborador para identificar as idéias mais poderosas'.
"Naquele início da década de 90, quando predominava o distanciamento entre agência e cliente, o exercício de buscar idéias de forma conjunta e permanente, a fim de pavimentar o caminho criativo, era absolutamente inovador.
"Hoje posso afirmar, sem medo de errar, que, quanto mais profundo for o relacionamento entre agência e cliente na idealização de uma campanha, mais forte será seu resultado. Essa política de colaboração tem sido a razão de sucesso de inúmeras campanhas. Parece fácil, mas exige alto grau  de excelência e humildade na interação entre cliente  e agên- cia. Mas acho que a experiência deve ser aplicada  em qualquer setor de atividade.  Basta responder à seguinte  questão:  Estou transformando o meu  cliente  em um colaborador permanente para encontrar as melhores idéias?'."
EDSON BUENO
Presidente do conselho de administração da Amil – Serviços de assistência médica
"Sempre procure ver as coisas com seus próprios olhos e não através dos outros. Esteja no front, veja, ouça, sinta, energize-se. Essa sensibilidade do negócio é fundamental. Não adianta ficar  no  palácio  de cristal do escritório e ouvir outros  com  menos  experiência do  que  você lhe  dizerem o que  está acontecendo. Eles enxergarão as coisas de forma distorcida.
"Esse conselho é resultado de um mix de conselhos que vêm de gurus como Tom Peters, que manda a gente 'sujar a mão de graxa', até Peter Drucker, que prega o 'managing by walking around', administrar fora do escritório. Repito  o conselho em todos os nossos treinamentos. Mas não são todas as pessoas que consigo convencer. Por exemplo, tenho um executivo  que não sai do escritório. Ele fica lá das 7h às 19h. Se um terrorista puser uma bomba  no prédio, morrerá na certa. Se não houver terrorismo, estará perdendo opor- tunidades de negócios.  Oportunidades são enxergadas com os próprios olhos."

A reportagem é de Adriana  Salles Gomes, editora-executiva de HSM Management.
HSM Management 52 setembro-outubro 2005                                                                                                                     
Enviado por Fabricio Moraes
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